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Pior que a pandemia, o pandemônio.

Atualizado: 23 de jun. de 2020


Segundo comunicado pelo CDC - Centers for Disease Control and Prevention dos EUA, devido à pandemia do novo coronavírus, ratos de rua, principalmente os de Nova York, estão ficando mais agressivos.


O CDC alertou que os roedores que dependem do “banquete” disponível no lixo produzido por bares e restaurantes, estão mais hostis, brigando e canibalizando filhotes. Um verdadeiro Deus nos acuda no mundo dos roedores.


Incrível como a abertura do texto, publicado no US Today1: They are furry and they are furious (Eles são peludos e estão furiosos), pode refletir muito o que estamos presenciando no momento atual. Pois realmente temos visto que muitos dos peludos, de fato estão furiosos.


Em meio a tanta calamidade, parecem não perceber a oportunidade para que nossa sociedade, neste momento surreal, reflita sobre seus velhos hábitos, políticas e escolhas.


Alguns políticos, como os ratos de Nova York, em momentos de crise, apelam para a virulência dos discursos e a irracionalidade das decisões. Com medidas focadas em angariar votos de seus apoiadores e abater opositores, antes que estes possam ganhar espaço para os próximos pleitos eleitorais.


Pior que a pandemia, certamente é o pandemônio gerado por ocupantes de cargos eletivos (e seus asseclas) que sob o falso manto do interesse público, aproveitam-se do momento para ampliar seu capital político. Colocando em um plano secundário as reais necessidades do povo.


Ampliando os problemas econômicos e sociais inerentes a um cenário já caótico, gerando prejuízos ainda maiores para uma sociedade sofrida, que assiste atônita, a guerra entre roedores. De fato: They are furry and they are furious.


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